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Comentários

10
Fev22

Comentário 206

Zé Onofre

                    206 

2021/10/31, Perfume... Maria,31.10.21

 

Mil hipóteses de vida.

 

Como seria viver,

Um segundo,

Ou sempre,

Tendo à nossa frente,

Ou a nosso lado ninguém?

 

Como será viver,

Em cadência com outro,

Pertencer com alma e coração,

Sem culpa, nem remorsos,

Com todos os sentidos?

 

Como seria viver

Ao lado de alguém,

Nem que fosse o tempo

De um fio de voz

Que quase sussurra aos ouvidos,

Ou um leve perfume

Que no longe se esvai?

zé onofre

13
Nov21

Comentário 152

Zé Onofre

                 152

 

2021/07/18

 

De onde virá

Esta obsessão

Que nos move em frente.

Em que momento da história

Dos seres vivos

Surgiu essa vontade de liberdade?

Terá sido,

Naquele dia,

Naquele momento,

Em que simples macacos

Caímos, ou descemos, de uma árvore?

Terá sido

Quando,

Ainda curvados, de olhos no chão

Reparamos que não precisavamos das mãos para caminhar?

Terá nascido naquele momento mágico

Em que pela primeira vez que olhamos o horizonte

Quisemos saber o que havia mais além.

Terá sido quando pegamos numa vara

Vimos o nosso braço aumentar?

Terá sido, quando por acaso descobrimos

Que as sementes recolhidas,

Inopinadamente caídas à porta do nosso poiso,

Floriu em sementes iguais?

Venha essa vontade de ser livre de onde vier.

Tenha nascido em qualquer desconhecido tempo.

O certo é que esse sonho/vontade de liberdade

Alojou-se-nos no íntimo,

Quase sendo mais um gene nosso.

Se essa liberdade é sentida pelo coração,

Ou se é racionalizada, não sei.

Talvez seja matéria de estudo

Para arqueólogos, ou historiadores,

Sociólogos, ou antropólogos,

Psicólogos, ou filósofos,

Neurologistas, ou psiquiatras,

Ou outros entendidos nos meandros da natureza humana.

Sei,

E afirmo-o com certeza mais certa que posso ter,

Que não é para pessoas comuns

Tão frágeis

Que são as pessoas vendadas,

Perdidas nos meandros da paixão

Pela liberdade.

   Zé Onofre  

14
Jul21

Comentário 48

Zé Onofre

                   48

O amor parte tantas vezes o coração!

Uma vez partido

Apanhamos os cacos doridos,

E moldamos um novo,

Com lágrimas e as mãos.

E repetir, repetir, repetir.

Até que tudo se vá

E nada sobre parmoldar,

Saber que é hora de partir.      

E nada sobre para moldar,

Saber que é hora de partir.

    Zé Onofre

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