21
Out21
Comentário 132
Zé Onofre
132
2021/06/07
Em quantos labirintos me perdi
À procura dessa imaterialidade
A que chamamos amor?
Quantas palavras mal rabiscadas
Escrevi em papéis inocentes
Que acabaram em bocados na fúria das mãos,
Ou em cinzas na minha fúria inquisitorial?
Quantas palavras ditas no silêncio
Da gruta, chamada pensamento,
Que nem direito tiveram
A ver a luz do papel.
Onde estava Ariadne
Quando neles entrei?
Zé Onofre